Resenha "O doador de Memórias" - Lois Lowry

Oi gente, tudo bem com vocês?

"O doador de memórias" foi meu quarto livro da primeira semana da MLI, eu acabei demorando mais do que queria na leitura dele e por isso acabei atrasando o início das minhas leituras da segunda semana.

Mas vamos falar do livro. Esse é um livro mediano, eu assisti o filme antes de realizar a leitura e como eu achei que apesar dos acontecimentos terem sidos diferentes em ambos a história e o cronograma de acontecimentos foram exatamente os mesmos então a leitura do livro não foi algo surpreendente pra mim, apesar de ser uma história bem legal.

SINOPSE: Mais de 11 milhões de livros vendidos no mundo. Em O doador de memórias, a premiada autora Lois Lowry constrói um mundo aparentemente ideal onde não existem dor, desigualdade, guerra nem qualquer tipo de conflito. Por outro lado, também não há amor, desejo ou alegria genuína. Os habitantes de uma pequena comunidade, satisfeitos com a vida ordenada, pacata e estável que levam, conhecem apenas o presente – o passado e todas as lembranças do antigo mundo lhes foram apagados da mente. 
Um único indivíduo é encarregado de ser o guardião dessas memórias, com o objetivo de proteger o povo do sofrimento e, ao mesmo tempo, ter a sabedoria necessária para orientar os dirigentes da sociedade em momentos difíceis. Aos 12 anos, idade em que toda criança é designada à profissão que irá seguir, Jonas recebe a honra de se tornar o próximo guardião. Ele é avisado de que precisará passar por um treinamento difícil, que exigirá coragem, disciplina e muita força, mas não faz ideia de que seu mundo nunca mais será o mesmo.

Olha, sinceramente, esse é um livro que eu tenho bastante dificuldade de falar sem dar nenhum spoiler porque, eu achei ele tão curtinho e repetitivo que se eu começar resumir a história, já contei ela inteira.

O Jonas mora em uma comunidade em que aos 12 anos, começam a receber responsabilidades maiores do que cuidar bem de sua bicicleta e também é quando os anciãos decidem qual será a profissão de cada um deverá seguir.

Cada pessoa na comunidade tem uma responsabilidade então, essa escolha é de extrema importância por isso Jonas está tão preocupado.

Jonas tem uma mãe, um pai e uma irmã. Cada família pode ter dois filhos, um menino e uma menina. O que eu preciso explicar sobre isso é que, quem escolhe com quem você vai se casar, são os anciãos, assim como escolhem os filhos para cada família quando chega a hora certa. Não, as crianças não são filhos biológicos deles, existem as "mães" (ou algo assim), que são as mulheres que os colocam no mundo mas, não são elas quem os criam (tipo uma fabrica humanizada de crianças).

Eu meio que fiquei incomodada com essa concepção de família, não porque não eram filhos biológicos (longe disso, eu como uma pessoa adotada sei melhor que ninguém que somos tão amados quanto filhos de sangue) mas porque eles não sentiam nem entendiam emoções. Vou tentar explicar, sempre quando eles iam entrando na fase adolescente que começavam a "gostar", sentir e imaginar "coisinhas" a mais, eram obrigados começar a tomar um remédio. Esse suposto remédio "tirava" essas sensações, ou melhor diminuía essas sensações a ponto de serem incompreendidas. Como assim?? Tipo, eles não conseguiam entender corretamente suas emoções, não entendiam o amor, a raiva, a felicidade, só gostavam, ficavam chateados ou contentes, tipo isso, eles sentiam com menos intensidade.

Na cerimonia de escolha, Jonas acabou sendo escolhido como o novo recebedor de memorias da comunidade. Este, era o responsável por carregar todas as memorias da humanidade de tempos atrás e quase no fim da vida passar para um novo recebedor. Lá as memorias são são apenas lembradas, elas são revividas sempre que são passadas de um doador para outro então através delas Jonas vai descobrindo novas sensações, novas cores e novos sentimentos. Ele vai descobrindo que o mundo não é como todos imaginam e não sabe o que fazer para mudar essa história.

Bom, é basicamente isso que eu posso explicar do livro sem dar spoiler, qualquer outra coisa que eu disser sobre o Jonas ou o treinamento dele pode comprometer a leitura pra vocês.

O livro é bom, só não me empolguei tanto com a leitura porque já tinha assistido o filme antes e como disse anteriormente, apesar de ter  mudanças sim, não foi nada drástico. Pra falar a verdade, acho que prefiro a história do filme mas, espero que vocês gostem, se quiserem uma dica, leiam o livro antes de assistir o filme.

Apesar de tudo, indico o livro. A autora criou um mundo bem diferente e organizado mas, um mundo bastante irreal. Espero que tenham gostado da resenha.

Super beijos!
;**

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